Tuesday, October 09, 2012

Materiais alternativos ajudam a construir de forma mais sustentável - Marcelo Todescan


http://redeglobo.globo.com/globoecologia/noticia/2012/10/materiais-alternativos-ajudam-construir-de-forma-mais-sustentavel.html



De acordo com estudo do Green Building Council, órgão que influencia o mercado da construção, o Brasil está em quarto lugar no ranking mundial de construções sustentáveis, atrás apenas dos Estados Unidos, Emirados Árabes e China. Nesse tipo de construção, escolhas como a localização e tipo do terreno, a seleção de material, a coleta de energia solar, o uso da água e o aproveitamento da ventilação natural são pensadas para diminuir o uso de recursos naturais e causar menos poluição e resíduos. Tudo é feito pensando na redução dos impactos ambientais.
Mas para construir esse tipo de empreendimento são necessários materiais alternativos, também sustentáveis. Entre os itens mais utilizados, encontramos cimento e tijolos ecológicos, tintas minerais, placas de telhado alternativas e, principalmente, bambu.
Marcelo Todeschan, arquiteto (Foto: Divulgação)Marcelo Todescan, arquiteto (Foto: Divulgação)
Marcelo Todescan é arquiteto com mais de 20 anos de experiência no desenvolvimento e na gestão de empreendimentos sustentáveis. Segundo ele, o uso de materiais alternativos é imprescindível para podermos ajudar a reverter o quadro da pegada ecológica na Terra. “Só temos uma escolha: ir pelo caminho da sustentabilidade, só temos um planeta. Nossa pegada ecológica já passou do ponto em que podemos regenerá-la”, diz.
O arquiteto conta que os materiais alternativos mais usados atualmente são o bambu, os tijolos e as tintas ecológicos. “São itens que custam mais, do ponto de vista financeiro. Mas, na verdade, são muito mais baratos se você pensar no impacto ambiental gerado por sua produção e manejo, que são muito menores”, afirma.
Veja alguns dos materiais sustentáveis mais utilizados em construções civis
Tijolo ecológico: o tijolo prensado é feito de terra e cimento e, por isso, sua cura não envolve energia que gere degradação do ambiente, logo, é considerado ecológico. Segundo Marcelo, o tijolo prensado tem menos perdas em seu manejo, usa menos massa, menos mão de obra. “É mais racional”, diz.
Bambu: “Tem uma velocidade de sequestro de carbono enorme”, afirma Marcelo. O bambu têm um aspecto ecológico muito favorável que é o seu rápido ciclo de renovação. É altamente resistente e é opção ao aço, ao concreto e principalmente à madeira, devido ao seu baixo custo, à rapidez no processo de construção e manejo, além de aspectos estéticos.
Tintas minerais: solúveis em água, não são derivadas de petróleo. Tem baixa concentração de compostos orgânicos voláteis (VOC’s, que evaporam e danificam a camada de ozônio). Marcelo ressalta ainda o uso de tintas orgânicas, feitas a base de terra crua. “Quanto menos tóxicas, melhor”.
Cimento ecológico: conhecido como CPIII, existe no Brasil desde os anos 1950, mas nunca foi usado por conter resíduos industriais. Mas, são exatamente estes resíduos industriais que garantem a função ecológica do cimento, considerado uma opção mais estável para as construções. “É mais resistente que os cimentos comuns”, afirma Marcelo.

Tuesday, September 04, 2012

Palestra com Frank Siciliano - May East e Monica Picavea no stand da UNITAR United Nations Institute for Training and Research no 6o World Urban Forum da ONU Habitat Nápoles Itália

Frank Siciliano, da Todescan Siciliano Arquitetura, participa com May East e Monica Picavea , no stand da UNITAR United Nations Institute for Training and Research no 6o World Urban Forum da ONU Habitat Nápoles Itália.